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Em tempos de pandemia, entenda a diferença entre limpeza, sanitização e desinfecção de ambientes

Publicado em 01 de setembro de 2020

Os novos hábitos adquiridos por causa da pandemia de Covid-19 pedem ainda mais a limpeza constante de ambientes, superfícies e mãos. Isto inclui desde os cuidados caseiros do cotidiano até aqueles adotados por estabelecimentos comerciais e espaços públicos. É aqui onde entram a sanitização e desinfecção. Provavelmente, você já deve ter ouvido falar nessas técnicas, que tomaram novos significados com a pandemia.

“Os dois conceitos sempre existiram. Legalmente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sempre teve a definição entre o que é cada um”, comenta Ivam Cavalcante, Diretor Executivo da Devant Care, empresa que realiza esse tipo de serviço. De forma geral, conforme Anvisa, a sanitização é uma técnica de limpeza de ambientes que “reduz o número de bactérias a níveis seguros de acordo com as normas de saúde”. Já a desinfecção é um processo que mata os microrganismos patogênicos, “mas não necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies inanimadas”.

Essencialmente, a diferença entre as duas está na formulação: enquanto os produtos da sanitização são mais “brandos”, os da desinfecção têm doses mais fortes. É uma questão de manipulação. “O desinfetante é mais forte, mas não quer dizer que é mais agressivo. A sanitização, por exemplo, é uma forma úmida de você levar um agente químico à superfície, mas isso favorece surgimento de microorganismos”, explica Ivam. E esse é um detalhe importante na opinião do diretor, que recomenda a desinfecção para estabelecimentos, já que ela pode se mostrar mais eficaz.

Fonte: O Povo online.
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