Quando entramos em um hospital e vemos um ambiente limpo e higienizado não imaginamos o material residual que as instituições hospitalares produzem diariamente. Chamamos de “lixo hospitalar” todos os resíduos hospitalares ou de serviços de saúde provenientes do atendimento a pacientes ou de qualquer estabelecimento de saúde ou unidade que execute atividades de natureza médica, tanto para seres humanos quanto para animais.
O Brasil gera cerca de 200 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia e os resíduos de serviços de saúde (lixo hospitalar) são, via de regra, entre 1% e 1,5% dos resíduos gerados por uma cidade ou comunidade. Desse total de 2 mil toneladas dia, 15% são biológicos (ou infectantes) e cerca de 2 a 4% são químicos perigosos. Os radioativos são uma quantidade mínima, gerados apenas por hospitais especializados. Esse lixo exige cuidados especiais na coleta, desinfecção da área e na destinação.
LIXOS HOSPITALARES SÃO PERIGOSOS
Os lixos considerados perigosos são os perfurocortantes, ou seja, capazes de perfurar e/ou cortar oferecendo um grande risco de transmissão de doenças infecto-contagiosas; os químicos, mais diversificados e de difícil identificação e gerenciamento; e os radioativos, que são tratados sempre dentro do hospital.
Em todos os casos, é necessário saber como atuar em seu recolhimento, descarte e higienização total dos locais mais propensos a contaminações, tarefas que os gerentes de hotelaria de hospitais e clínicas já repassam para empresas especializadas em limpeza e higienização hospitalar, preservando seus enfermeiros e funcionários de limpeza de maiores riscos.
QUE RISCOS UMA LIMPEZA MAL EXECUTADA PODE GERAR?
Entender as necessidades específicas de instituições médico-hospitalares é fundamental para qualquer serviço de limpeza que busca excelência. Qualquer higienização mal conduzida num hospital ou clínica pode dar origem a graves surtos de doenças que tendem a se espalhar por todo o estabelecimento, provocando o mal estar dos pacientes e funcionários, e sua consequente reprovação em relação à qualidade de serviço prestado.
Além da contaminação disseminada através do ar, a exposição a riscos biológicos causado por objetos perfurocortantes contaminados representa também grande risco a profissionais de enfermagem, funcionários de limpeza e pacientes. Os ferimentos quando acontecem são potencialmente perigosos, pois podem ser transmitidos os mais variados tipos de doenças através do contágio. As agulhas são o principal componente.
Portanto boas práticas em higiene hospitalar e técnicas corretas de limpeza fazem parte dos princípios de qualquer instituição de saúde para se evitar contaminações e a disseminação de infecções, já que um hospital concentra inúmeros microorganismos, bactérias e vírus nocivos á saúde dos pacientes e também dos trabalhadores.
EMPRESAS ESPECIALIZADAS: MENOS RISCOS PARA ENFERMEIROS E FAXINEIROS
Aqui vamos disponibilizar alguns cuidados que se devem tomar no processo de limpeza e higienização hospitalar. Veja também Quais são os Quesitos importantes na Limpeza Hospitalar.
- Os produtos de limpeza devem variar de acordo com as áreas consideradas críticas e seus riscos de infecção
- Nunca misturar produtos. Utilizar cada produto de acordo com a sua finalidade.
- Sempre utilizar 3 técnicas básicas de rotina: varredura úmida (remoção de detritos do solo), ensaboamento (remoção de sujeira) e enxaguamento/secamento (remoção de detergente). Apenas após estas 3 etapas é que se aplica a desinfecção.
- Utilizar placas de sinalização e todo material de segurança necessário: luvas, máscaras, óculos, botas e avental; assim como carrinhos, aspiradores, enceradeiras e lavadoras. No recolhimento do lixo hospitalar todo cuidado é pouco.
- Após a limpeza todo material deve ser lavado com água e detergente neutro, depois ser desinfectado.
- Trocar todos os panos e soluções ao fim de cada ação de limpeza de um mobiliário ou área.
Você é responsável pela gerência de hotelaria de um hospital e precisa de mais informações? Fale com a gente.
Fonte: inoveservicos.com.br